quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Conheça o novo Diácono BA

Entrevista com o Diácono BA: José Ferreira Conceição . O TROMBETA – Voce é natural de onde? Quando descobriste a vocação Diaconal? Diac. José Ferreira– Natural da cidade de Ilhéus,Bahia.Quando comecei a participar da Pastoral da Iniciação Cristã,percebi que poderia fazer muito mais pela Igreja, daí veio o convite para ingressar na Formação Diaconal, realizando assim esse meu desejo de servir. O TROMBETA – Quanto tempo estuda-se para ser um Diácono? Que disciplinas são abordadas? Diac. José Ferreira– Cinco anos incluindo o Tempo de Propedêutico. Filosofia e Teologia com seu diversos segmentos. O TROMBETA – Quando fostes ordenado? Quais as Paróquias que já trabalhaste em missão? Diac. José Ferreira –No dia 01.05.2004.Na condição de Diácono desde 2004,na Paróquia N. S.de Fátima em Olaria e na condição de leigo fiz missão em diversas Paróquia da Arquidiocese. O TROMBETA – Quais são as suas espectativas nesta nova missão aqui em nossa Paróquia? ,Diac. José Ferreira – Servir com toda disposição e disponibilidade dando o melhor de mim para o bem de toda Paróquia de Santo Antonio e de modo particular a todas as Pastorais O TROMBETA - Deixe uma mensagem, convite ou teça algum comentário. Diac. José Ferreira– Neste momento em que vivemos e sentimos a presença do Santo Papa FRANCISCO demonstrando simplicidade nas palavras e também nos seus gestos eu convido a todos para que possamos viver e sentir com abraços , afetos,um só coração e uma só alma. O TROMBETA – Serás sempre bem-vindo aqui.A PasCom em nome da comunidade parabeniza e louva sua vocação, Diácono José Ferreira com muita alegria.Com a intercessão do nosso Padroeiro Santo Antonio junto a Cristo Jesus desejamos Fé e coragem nesta árdua mas abençoada caminhada. Amém!


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Almôço da Pastoral do Dízimo - 26.05.2013

A Pastoral do Dízimo convida toda a comunidade para um almôço de confraternização, no dia 26.05.2013 às  12:30h pelo seu 1º aniversário. Teremos Bingo e muita animação com músicas católicas, venham participar sua presença é muito importante para nós.Valor do almôço R$7,00 - Cardápio:arroz, feijão, carne assada e saladas variadas. Venham conferir, vendas de convites e cartelas do bingo com a Pastoral do Dízimo e na Secretaria. Até lá!

DÍZIMO - é a devolução que fazemos ao nosso  Senhor de tudo que ele nos dá, com carinho e muito amor. Devolver o dízimo a Deus, é o dever do bom cristão, um gesto bem generoso, prova da nossa gratidão. Junte-se a nós! 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

2º Cerco de Jercó - Convocação para a Vigília !

Todos os jovens da Paróquia estão convocados para a Vigília, dentro da Programação do Cerco de Jericó, no próximo Sábado,27.04 das 22h às 6:00h. Não perca esta oportunidade de derrubar as "muralhas espirituais" que nos atrapalham na caminhada rumo ao Reino de Deus! É como diz o ditado:-"se correr o bicho pega, se ficar o bicho come... ", mas o Senhor nos oferece mais uma opção:" Se Orar o bicho foge!!!  

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Seja bem-vindo, Pe. Michel Bernardo!

 Interagindo com o povo da Paróquia de Santo Antônio.....
 Em sua primeira missa na Paróquia de Santo Antônio (14.04)...
 Junto com o amigo Pe. Sílvio Klebson...
 Reverenciando o nosso Arcebispo D. Orani (13.04)...
No dia da Ordenação Sacerdotal na Catedral Metropolitana do RJ (13.04)....
A PasCom dá as boas-vindas felicitando o mais novo Sacerdote e deseja muita Paz, Espiritualidade e Coragem na sua àrdua mas feliz caminhada e na lida Evangelizadora, contribuindo com o seu jovem ardor missionário, com a intercessão do nosso Padroeiro Santo Antônio junto à Deus Pai, Amém!  

segunda-feira, 25 de março de 2013

Homilia da missa de início do ministério do Papa Francisco


“Queridos irmãos e irmãs!
Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.Saúdo, com afecto, os Irmãos Cardeais e Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático. Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II:«São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo» (Exort. ap. Redemptoris Custos, 1).Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egipto e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus. Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projeto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. E José é «guardião»,porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação! Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem.
Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus! E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura! Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46).Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger. Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu! Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amem.


sábado, 16 de fevereiro de 2013

SE LIGA, JOVEM!

Pe William Bernardo convoca a todos para participarem da vivência preparatória da missão "SE LIGA JOVEM", GRANDES EVENTO CATÓLICO PARA JUVENTUDE! VAMOS PARTICIPAR COM FÉ E CORAGEM PARA TRANSFORMARMOS ESTE MUNDO.

DIA 24 DE FEVEREIRO A PARTIR DAS 8:00 ÁS 16:00 NA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE GUADALUPE - INHAÚMA - TRAVESSA CHIÁSPAS S/Nº.
CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS OS SEGMENTOS DE JOVENS DA 
Paróquia Jesus RessuscitadoParóquia Santo Antônio QuitungoParoquia Jesus Sacramentado, Paróquia Nossa Senhora do Divino Amor, ParoquiaSao Benedito e todas demais da nossa Arquidiocese! 

PEDIMOS QUE OS PARTICIPANTES TRAGAM UM BISCOITO E UM REFRIGERANTE E SOBRE TUDO, TRAGAM A BÍBLIA.
Postado por: Yure Alves
 

GRATIDÃO - D. ORANI JOÃO TEMPESTA


        Gratidão! É esta palavra que trago no coração quando penso no Papa Bento XVI!O mundo inteiro, e em especial a comunidade católica, na data de 11 de fevereiro de 2013, dia de Nossa Senhora de Lourdes e da Jornada Mundial dos Enfermos, foi apanhado de surpresa com uma decisão corajosa desse grande seguidor do Cristo Senhor: no consistório convocado para decisão sobre três canonizações, ele anuncia, diante de um mundo que parou atônito, a sua renúncia ao Trono de Pedro. Na sua declaração, marcada com simplicidade, humildade, lucidez profunda e uma imensa coragem, o Papa diz que não tem mais condições para levar adiante a missão que lhe foi confiada. Como ele mesmo disse em sua mensagem, depois de uma séria reflexão diante de Deus, tomou essa decisão histórica e completamente nova, pelo menos nos últimos séculos.Realmente, há séculos que nenhum Sumo Pontífice renuncia, embora, pelo direito da Igreja (Código de Direito Canônico, 332, §2º), o Papa possa fazê-lo. E, corajosamente, ele usou desta prerrogativa. Ele já tinha acenado para isso há tempos. Podemos acompanhar alguns sinais dos caminhos de Deus em sua vida. Em uma entrevista ao jornalista alemão Peter Seewald e publicada no livro "Luz do Mundo: o Papa, a Igreja e o Sinal dos Tempos", afrontara este tema e respondido que essa era uma possibilidade, caso o Papa chegasse à conclusão de que esse gesto seria melhor para a Igreja. Em abril de 2009, quando visitou o túmulo de Celestino V, um dos Papas que renunciou ao trono de Pedro, ele fez mais do que rezar diante dos restos mortais. Sem explicação, Bento XVI passou vários minutos lá e, depois, tendo recebido de seu secretário o pálio (de sua posse?) pousou-o gentilmente na urna de vidro de Celestino.  Também às vezes em que se referiu a nós e aos seus assessores sobre a vinda à Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro disse: “o Papa irá, eu ou meu sucessor”. O seu gesto, que está agora sendo discutido, analisado, refletido por todos os meios de comunicação, tornou-se um sinal profético para todos os seus contemporâneos. Ele continuará sua missão evangelizadora e de amor pela Igreja numa vida de oração no Mosteiro que existe dentro do Vaticano. No mundo atual, onde governantes querem se perpetuar no poder, alguém que tem esse direito vitalício abre mão dele por pura humildade e pensando no bem da Igreja e do povo de Deus. No extremo de uma coragem heroica, própria dos grandes santos da Igreja, o Papa nos dá esse exemplo. Sentindo ele mesmo o peso da idade e a natural diminuição de suas forças físicas, “bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade”, renunciou ao ministério de Bispo de Roma, sucessor do Apóstolo Pedro.  A surpresa foi geral até para seus colaboradores mais próximos; como, por exemplo, o seu Secretário de Estado, que, em sua fala ao final da celebração da missa desta Quarta-feira de Cinzas, interpreta o sentimento geral: “não seríamos sinceros, Santidade, se não lhe disséssemos que nesta noite há um véu de tristeza sobre o nosso coração”. A notícia percorreu o mundo, passando por toda a Igreja e chegando até os mais distantes países e governantes. Aqui no Brasil superou as notícias dos feriados de Carnaval. Um ato raro dos sucessores de Pedro e, desta vez, com transmissão por rádio e televisão e com todas as palavras jurídicas que exige o Direito Canônico. E Bento XVI o fez com o olhar terno e a voz tranquila e de paz de quem tomou uma decisão amadurecida. Em sua primeira aparição pública após esse ato, nesta quarta-feira, 13 de fevereiro, na audiência geral, diante de um povo emocionado e grato, ele lembrou outra vez a sua atitude, e disse que o que o sustem e ilumina é a certeza de que a Igreja é de Cristo, o Qual nunca deixará de guiá-la e de cuidá-la. Recordou também o amor e a oração que sentiu “quase que fisicamente” de todos que o acompanharam nesses dias, que “não foram fáceis” para ele. A Arquidiocese do Rio de Janeiro agradece a Deus pela bela e importante missão desempenhada pelo Papa Bento XVI no decorrer desses quase oito anos. Missão corajosa e firme: ao mesmo tempo em que levou adiante a barca de Pedro, nessa época de tantas contradições, tensões e dificuldades, soube dialogar com os demais cristãos, outras religiões e com todas as áreas culturais e políticas. Conquistou, com sua simplicidade e sabedoria, muitos corações de povos e nações que tinham opiniões antes contrárias a ele ou à Igreja. A sua insistência sobre a racionalidade da fé diante dos fanatismos hodiernos e sua firmeza na doutrina foi um trabalho constante durante o seu Pontificado. O Secretário de Estado bem o expressou, no citado discurso, sobre a presença do Papa Bento na Igreja: “nestes anos, o seu magistério foi uma janela aberta sobre a Igreja e sobre o mundo, que fez penetrar os raios da verdade e do amor de Deus, para dar luz e calor ao nosso caminho, sobretudo nos momentos nos quais nuvens ficaram densas no céu”.Nós, do Brasil, somos imensamente gratos a Bento XVI por ter escolhido o Rio de Janeiro para sediar a Jornada Mundial da Juventude neste ano de 2013, momento importante para as “sentinelas do amanhã”. A nossa cidade se prepara para esse evento jovem que, sendo o segundo na América Latina, será também o segundo de “dois Papas” – um que preparou, escolheu o tema, publicou a mensagem convidando os jovens, e o seu sucessor que virá para presidir a JMJ e, no “campus fidei” de Guaratiba enviar o povo jovem para “fazer discípulos”. Essa será muito provavelmente uma das primeiras viagens de seu pontificado.A certeza de continuidade é própria da nossa fé. O apóstolo Paulo vem nos lembrar: “um é o que planta, outro o que rega e outros os que colherão os frutos” (cf.1Cor 3,6-9). Aliás, em sua primeira aparição, naquele 19 de Abril de 2005, ele mesmo se disse “humilde trabalhador da Vinha do Senhor”. Deus, através do Santo Padre, nos deu uma oportunidade única, da qual nunca nos esqueceremos, sendo-lhe eternamente gratos: com o Papa Bento XVI, plantamos uma semente de esperança com a sua força de fé e compromisso com o Senhor Jesus, e juntos regamos essa mesma semente. Agora, mesmo sem a sua presença física, mas sabendo que ele rezará por nós, colheremos os frutos de todo este trabalho.Estamos em pleno Ano da Fé! E é com os olhos da fé que interpretamos os sinais dos tempos! A escolha do nome Bento definiu também uma missão: de, como São Bento, estar em um tempo de “mudança de época” e, ao mesmo momento, com catequeses e vivências profundas, numa vida de oração e pregação, fortalecer a fé do nosso povo. A sua “declaração de renúncia” foi assinada no dia 10 de fevereiro, dia de Santa Escolástica, irmã de São Bento. A escolha de um Mosteiro no interior da cidade do Vaticano traz indicações claras para vida espiritual e mística do Papa Bento XVI.Ele mesmo se refere ao que irá fazer após a renúncia: “Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus”. O Patriarca São Bento e toda a tradição monástica ensinam que após uma vida de provações e de lutas, bem adestrados nas fileiras fraternas, o monge pode assumir a vida “eremítica” (cf. Regra de São Bento, c. 1). O Santo Padre, na “declaração”, em suas palavras finais e na datação da mesma, assim como a escolha de um Mosteiro para residir e rezar nos remete a esse tipo de vida mais recolhida, orante e silenciosa. É a maneira que o Papa Bento XVI escolheu para continuar servindo a Igreja.E é este realmente o grande segredo da evangelização. Basta recordar a padroeira das missões, Santa Terezinha. A oração do povo de Deus sustenta a missão da Igreja. É também este o “humilde e nobre serviço” (cf. D. Gabriel Brasó, O Humilde e Nobre Serviço do Monge) que o Papa escolheu para continuar evangelizando, ao rezar e se sacrificar pela Igreja que ele tão bem conhece. Igreja que ele recordou aos seminaristas de Roma, poucos dias atrás, que é uma árvore que cresce sempre de novo, se renova sempre, renasce sempre e que por isso o futuro é nosso, o futuro é de Deus.A nossa Arquidiocese, em coro com todos, também diz: “obrigado, Santidade, por ter-nos dado o luminoso exemplo de simples e humilde servo da vinha do Senhor, um trabalhador, todavia, que soube em cada momento realizar aquilo que é mais importante: levar Deus aos homens e levar os homens para Deus” (Cardeal Tarcísio Bertone, ao final da Missa de Quarta-feira de Cinzas de 2013).Como ele anunciou que irá se dedicar à oração, pedimos, como filhos: reze por nós ao Senhor da Messe! Ele nos chamou à missão, ao trabalho, mas nós precisamos d’Ele, da Sua graça em nossas vidas. Santo Padre, peça a Deus por nós, pelo nosso Brasil, pela Jornada Mundial da Juventude. Deus o recompense pelo seu trabalho, missão e exemplo: somos muito gratos! O Senhor o faça muito feliz.
                                     † Orani João Tempesta, O. Cist.

  Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

AGENDA DO PAPA BENTO XVI



A partir de hoje, faltam exatamente duas semanas “de trabalho” para Bento XVI.
Seus últimos compromissos já foram divulgados. Confira:
Sexta-feira e Sábado de manhã: o Papa recebe os Presidentes da Romênia e o da Guatemala, respectivamente, além de alguns bispos italianos em visita ad limina.
No final da semana ainda há espaço para receber dois políticos italianos, Mário Monti e o Presidente Giorgio Napolitano.
No próximo Domingo, o Angelus ao meio-dia. Logo depois, o Papa entra em retiro durante toda a semana, não havendo, por isso, Audiência Geral na quarta-feira. Quando terminar o retiro, Bento XVI reza da janela do seu apartamento o seu último Angelus de Domingo dia 24 de fevereiro com os fiéis na Praça S. Pedro
Na Segunda-feira sucessiva, o Papa recebe os cardeais da Cúria Romana em audiência privada. Terça-feira, dia 26, é dia livre e a grande despedida está prevista para a audiência geral de Quarta-feira, dia 27. Excepcionalmente, esta audiência realiza-se na Praça São Pedro para poder acolher todos os fiéis que se quiserem despedir do Papa. 
No dia 28 de fevereiro, às 11h00, saúda todos os Cardeais que se encontrarem em Roma e às 17h locais parte de helicóptero para Castel Gandolfo, onde provavelmente ficará até o novo Papa ser eleito.

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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O CONVITE E O LIVRO DE CABECEIRA!

Parabéns Diácono Michel Bernardo!

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Para todos os nossos amigos!

                     Atenção queridos!
O Carnaval já está aí, e a Igreja não proíbe a participação nessa festa tão bonita e tão rica em cultura, afinal todos sabem o que é edificante e o que não é, apenas aconselhamos aos fiéis que se divirtam com CONSCIÊNCIA e DECÊNCIA,  lembre-se que os quatro dias de folia passam e nós ficamos... tudo nos é permitido mas nem tudo nos convém, já nos dizia São Paulo.Tenhamos um Carnaval de Paz e Alegria e aos que não gostam de participar um bom descanso!

 Postado por Irmandade Santo Antônio

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013